Geopolítica do Confronto

sexta-feira, 25 de março de 2011

Filme Inside Job - A Verdade da Crise

Através de uma pesquisa intensiva e entrevistas com economistas, políticos e jornalistas, "Inside Job - A Verdade da Crise" mostra-nos as relações corruptas existentes entre as várias partes da sociedade. Narrado pelo ator Matt Damon e realizado por Charles Fergunson, este é o primeiro filme que expõe a verdade acerca da crise econômica de 2008. A catástrofe, que custou mais de US$20 trilhões, fez com que milhões de pessoas perdecem as suas casas e empregos.

País: Estados Unidos

Ano: 2010

Género: Documentário

Duração: 120m

TRAILER
http://cinema.sapo.pt/filme/inside-job/video/wzAD2dj6wb0zy845unKm

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Boas Vindas

Esse é um lugar para discussão, para atuar como um contraponto ao pensamento único de interpretação da realidade social, hoje presente de forma majoritária nos grandes veículos de mídia no Brasil, e de certo modo é o modelo vigente no mundo. É um espaço que carrega certo olhar engajado, portanto não é isento, nem tão pouco parcial. Uma vez que os atores sociais possuem lados, isso é, tem um ponto de vista para interpretar a realidade social, que nem sempre é único, pode ser plural, às vezes contraditório, como deve ser a verdade, a realidade social, uma pluralidade de determinações na busca de sua interpretação.

Nos "anos dourados", Andy Warhol, um dos gurus do movimento Pop Art, anunciou que "no futuro, todo o mundo vai ser famoso por quinze minutos". Parece que já vivemos isso: o efêmero, o simulacro, a simulação virtual e o fugaz dão as cartas e ao mesmo tempo em que jamais tantas pessoas tiveram acesso a tal volume de informações e de conhecimento (internet e outras infovias.), jamais estas mesmas informações e estes conhecimentos estiveram de tal forma condicionados pelas modernas máquinas censurantes, uma ordem do discurso que exclui, pasteuriza e rarefaz tudo o que pode ser dito. Além de deixar para trás um rastro monstruoso de fome, desemprego, mazelas estruturais sem fim.

A ruptura que nos sugeria o Muro de Berlim, apenas desvenda ainda mais a obscenidade do nosso mundo ocidental; sem utopias, não faz mais sentido falar de liberdade a homens livres, não é mesmo! Onde a felicidade nos é vendida diariamente pelas telas. Um fervilhar incontrolável de multiplicidades e particularismos! Uma sociedade que robotiza e atomiza os indivíduos em nome de alguns equívocos, como: a "liberdade" ("seja você mesmo: tome guaraná!"), ou a "igualdade" ("Este computador é para a geração que nasceu para mandar"), ou, quem sabe, a "fraternidade" ("o importante é levar vantagem em tudo!").

Portanto, será que nesse século XXI, estaremos destinados a viver as metáforas do mundo, ou seja um mundo da simulação e do simulacro no qual o que aparece não é, o que aparenta ser, é o que é não aparece. É a vida que nos intima a resistir o fácil e enfrentar esse desafio, sob pena de perdemos o fio do real e voltarmos a cair na armadilha de novos totalitarismos.

E esse espaço? Pois é, o blog é para isso mesmo: podermos ser, dizendo-nos.

O espaço é seu! (nosso?)

Que as incertezas, não nos tragam temores, mas desafios !!!

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