Mossad promoverá ataque terrorista na Argentina!
É a dúvida deixada pela presidenta argentina em resposta ao titular da AMIA
A presidente da Argentina,
Cristina Fernández de Kirchner, respondeu neste sábado às declarações do
representante da Associação Mutual Israelita Argentina - AMIA, Guillermo Borger,
sobre o acordo assinado entre o país sul-americano e o Irã para esclarecer o
atentado contra a AMIA em 1994.
Sionistas usam o Estado judeu para se legitimar!
Em mensagem no twitter
dirigido ao sionista Guillermo Borger, Cristina exigiu explicações sobre
declarações em que ele tinha ameaçado que o acordo assinado entre a Argentina e
o Irã poderia levar a outro ataque terrorista, insinuando que "pode ser um
passo para o penhasco, porque se isso seria avanço, resultando em um terceiro
ataque."
"Eu li com grande
preocupação as declarações Guillermo Borger, presidente da AMIA, sobre o acordo
com o Irã (...) O que você sabe de uma declaração tão terrível? (...) Se
houvesse um ataque pelo acordo com o Irã, quem seria o autor do crime?
Claramente, nunca poderiam ser os países signatários. Será que aqueles que se
opõem ao acordo? Os países, as pessoas de inteligência (CIA ou Mossad)? Quem?”
A presidenta da Argentina
exigiu que o dirigente da AMIA esclareça e diga o que ele sabe sobre o ataque.
"Eu acho que o povo da
Argentina em geral e da justiça, em particular, deve e merece saber o que você
sabe Guillermo Borger, na condição de titular da AMIA", escreveu a
presidenta.
Em 18 de julho de 1994, a
Argentina sofreu um ataque terrorista na AMIA em Buenos Aires, matando 85
pessoas e ferindo outras 300. Sob intensa pressão política imposta elos EUA e
Israel, o Irã foi acusado de estar envolvido no incidente. Mas o Irã rejeitou
todas as alegações contra ele e sempre manifestou a sua vontade de cooperar com
a Argentina para esclarecer as dúvidas que existem sobre ele. Alguns deputados
argentinos chegaram a denunciar que na verdade houve uma explosão interna, do
arsenal de armas e explosivos que a AMIA guardava ilegalmente.
Em 27 de janeiro de 2013, os
ministros das Relações Exteriores do Irã e da Argentina, Ali Akbar Salehi e
Héctor Timerman, respectivamente, assinaram um acordo para avançar nas
investigações sobre a explosão do centro judaico AMIA. O Memorando de
Entendimento começará a ser discutido na próxima semana pelo Congresso
argentino.
Sob o acordo, "a Comissão
é composta por cinco comissários e dois membros nomeados por cada país. Além
disso, ambos os países concordaram em nomear um advogado comum internacional,
que atuará como presidente da Comissão."
A assinatura do acordo não
agradou ao regime sionista de Tel Aviv, porque ele se opôs ao entendimento
alcançado entre Teerã e Buenos Aires, e pediu uma explicação ao país
sul-americano sobre o documento assinado, mas a Argentina rejeitou fortemente o
pedido do regime de Israel e esclareceu de a Argentina é um país soberano e
jamais vai se submeter a quem quer que seja.
Publicado em www.marchaverde.com.br
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